28 outubro 2010

Mais um filme português

Hoje assisti a uma situação com umas quantas senhoras ciganas que dá que pensar, passo a explicar:

Estava numa loja e começamos a ouvir gritos na rua que vinham da loja ao lado, uma loja dessas que agora esta na moda que compram ouro, pelo que percebi um miúdo (cigano) de 14 anos foi lá para vender alguma coisa (nesta altura bem sei que alguns de vocês estão a pensar que talvez o cigano foi lá vender algo que digamos “era dele”) e parece que o homem da loja enganou o cigano e só lhe deu metade do que a peça valia. Bem gera-se ali uma gritaria com as ciganas a chamarem ladrão ao homem da loja e que o matavam e mais alguns mimos, mimos esses que não iam deixar o homem em bom estado de saúde. O homem quando se viu apertado, fechou a loja e vá de dar ás pernas e fugir como não houvesse amanha, assim parecido como o Vale e Azevedo fugiu para Inglaterra. Elas aos gritos a chamarem ladrão, gatuno, benfiquista (não, tava a brincar neste ultimo), mas depois é que fiquei admirando e fiquei a pensar como é possível aquela rapidez, num abrir e fechar de olhos começam a chegar homens ciganos de todo o lado, bem pareciam formigas, em 2 ou 3 minutos estavam ali uns 20 ou 30, o que me leva a pensar que os ciganos devem ter um daqueles sinais como o Batman tinha, em que lançava aquele sinal para o ar, ou então têm um daqueles assobios que só os cães ouvem, mas neste caso com uma frequência só para o ouvido cigano.
Alguém entretanto ligou para a policia, e a policia quando deve receber uma queixa que envolve ciganos, aparece, mas aparece em grande numero, não vem só um carro patrulha, que eles também têm rabinho e têm medo, mas aparecem logo ali uns 3 carros da policia, bem aquilo parecia um filme, eu sempre a olhar para cima para ver quando chegava o helicóptero, olhei à minha volta para ver onde estavam as câmaras, porque eu pensava mesmo que aquilo era para um filme qualquer.
Pensei para comigo, vou mas é embora que isto não esta um ambiente favorável, olho e onde tinha deixado a mota, á frente da loja do ouro, ai meus Deus, tu queres ver que ainda começam a partir a montra ao homem e vai a mota e vai tudo, mas também não vou ficar aqui, sou um homem ou sou um rato???
E a guinchar e a roer um queijinho fui buscar a mota e a toda a velocidade arranquei dali, sem medo claro, alguma vez, eu???? Nunca, receio talvez, agora medo? Deixa-me rir.

24 outubro 2010

Carolina para o Chile já..


Hoje gostava de vos falar da reprodução da cobra cascavel em cativeiro, mas não vai dar porque não percebo nada disso.
Em vez disso como sabem Carolina Salgado foi condenada a 300 horas de trabalho comunitário e aqui em primeira mão fica a noticia que carolina vai cumprir esse tempo no Chile,é verdade no Chile, foi a pedido das mulheres dos mineiros que já não aguentam os maridos,é que foi muito tempo a ¨seco¨ para eles e elas já estão todas partidas.

20 outubro 2010

Então mas o pessoal costuma reclamar no vizinho???

O motor do corta relva avariou e tive de o desmontar e leva-lo ali a uma casa que arranja este tipo de motores. Aquilo foi um filme digno de se ver, um casal de idosos é que tomava conta daquilo, a velha gritava com os netos, chama-lhe nomes do pior, daqueles mesmo fortes, gritava com o velho a dizer que ele deixava tudo fora do sitio. Em vez de eu ficar do lado de fora do balcão,a velha houve uma altura que aos gritos manda-me entrar la para dentro e arrumar o motor, ela nem se levantou,lol.
Mas o melhor foi no fim em que ela me diz que é melhor me dar um cartão, onde leio que as reclamações são feitas na oficina e não no vizinho, lol. Então mas o pessoal costuma reclamar no vizinho??? Aquilo parecia que tinha estado dentro de um filme durante uns minutos. Foi lindo.

17 outubro 2010

Hoje e passados quase 2 meses do falecimento do meu pai, liga do Hospital de Santa Maria, uma  psicóloga a oferecer ajuda psicológica neste momento difícil, foram as palavras dela.
Nem quis muita conversa e fiquei tão incomodado com a situação que lhe disse que estava tudo bem e não era preciso nada, e ela ainda insistiu que também poderia prestar ajuda psicológica á minha família se fosse preciso.
Parecia uma vendedora de time share.
Epá tanta rapidez na ajuda, foi a única que pensei em dizer , mas não disse.

Tenho uma coisa para dizer aos rápidos psicólogos do Hospital de Santa Maria:
- VÃO PÓ CARALHO. tá...

14 outubro 2010

Mais um bolinho da baixinha.


Ora aqui esta mais um bolo que a baixinha fez para um colega que foi fuzileiro e tem amor demais pela sua boina.
E eu continuo a não ganhar dinheiro com este dom, ela diz que não quer levar dinheiro ás pessoas e que é um hobbie. Arghhhhhhhh

13 outubro 2010

9 aniversário de casamento

Hoje cá em casa é dia de 9 aniversário de casamento.  O que dizer??Pode ser que haja alegria e não se chegue ao décimo. Lol

12 outubro 2010

Carta enviada de uma mãe para outra mãe.

De mãe para mãe...


Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família. No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

Ah! Já me esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso. No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".